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Fast food é condenado por gordofobia

  • Foto do escritor: annacahali
    annacahali
  • 9 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

Você sabia que ao invés de VR, o Burguer King fornece um Wooper por dia para os seus empregados?


A alegação do BK é de que o Wooper é perfeitamente equilibrado, do ponto de vista nutricional.


Além de ter que comer hambúrguer todos os dias, os empregados são punidos por justa causa caso façam a refeição de outros lugares dentro do estabelecimento do BK, sob a justificativa de que isso prejudica a segurança alimentar.


A 5ª Turma do TRT da 2ª Região confirmou a condenação do Burger King ao pagamento de indenização por dano moral por ter tirado o cargo de uma empregada em razão de seu físico.


Segundo a trabalhadora, a gerente lhe informou diretamente que deixaria de ser supervisora de vendas por ser ‘‘gorda e feia’’ e que o padrão era ser “magra, bonita e maquiada”.


As alegações da profissional foram comprovadas por duas testemunhas. Ambas confirmaram as falas da gerente e a prática discriminatória do restaurante, relatando, ainda, que a mulher foi substituída por uma pessoa alinhada aos padrões estéticos desejados pela gerência.


A empresa tentou se livrar da acusação, ao afirmar que não havia hierarquia entre o cargo de supervisora operacional, ao qual a empregada foi deslocada, e seu cargo original. No entanto, as provas testemunhais mostraram que a posição retirada proporciona acesso mais rápido a outras funções.


Com a decisão, a trabalhadora receberá cerca de R$ 8,5 mil, valor equivalente a cinco vezes sua última remuneração. A empresa foi condenada, ainda, a pagar adicional de insalubridade pela circulação dela em câmaras frias e horas extras.


Me conta: o que você pensa a respeito da imposição de padrões estéticos pelo empregador?


Fonte: 1000454-27.2021.5.02.0363

 
 
 

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©2022 por Cahali Martinho Advogados.

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